11as Jornadas do Departamento de Física e Matemática


11as Jornadas do Departamento de Física e Matemática


No dia 17 de abril de 2019 realizar-se-ão as 11as Jornadas do Departamento de Física e Matemática, no Auditório do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra.

É com grande satisfação que o Grupo de Divulgação e Imagem (GDI) do Departamento de Física e Matemática organiza anualmente as jornadas do departamento, onde convidados de reconhecido mérito apresentam palestras que realçam a importância da Física e da Matemática na engenharia.

Este ano o GDI pretende mostrar a relação entre os cursos de engenharia, onde as ciências de base como a Matemática e a Física representam o seu papel no rigor e formação dos futuros engenheiros, e as artes onde a beleza e o implícito se interligam com tudo que os rodeia.

Após as palestras será dada a possibilidade aos participantes de frequentarem um workshop, em que serão trabalhadas competências específicas na área da Matemática/Física, necessárias ao longo do percurso académico.

A participação é gratuita, mas requer uma inscrição. A cada participante será emitido um certificado de participação, em formato digital. Contamos com a sua presença!


Cartaz das 11as Jornadas do DFM

Inscrição

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Programa

Moderador 14h00-14h15 “Homenagem ao escultor Virgílio Domingues”
Susete Fetal (Presidente do DFM)
14h15-14h30 Sessão de Abertura
Presidente ISEC, Presidente CP, Presidente DFM
Susete Fetal 14h30-15h00 "A Ciência na Poesia Portuguesa"
António Piedade (Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra)
Deolinda Rasteiro 15h00-16h00 “Que competências deviam ser adquiridas no Ensino Superior? Qual o papel das unidades curriculares de Física e Matemática neste percurso?”
Anabela Gomes (DEIS), Luís Roseiro (DEM), Pedro Amaro (DEE)
Mesa redonda composta pelos oradores para refletir sobre a importância da Matemática e da Física no Presente & Futuro dos alunos do ISEC
16h00-16h15 Pausa para Café
16h15-17h30
Workshop 1
“A aplicação da TI-Nspire no ensino superior”
Jorge Santos
(Centro de formação da SPM)
Workshop 2
“Hands on light“
Milton Macedo e Susete Fetal
(ISEC)

Oradores

Orador / Afiliação Resumo da apresentação

António Piedade
Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra
"A Ciência na Poesia Portuguesa"

Nesta palestra iremos evidenciar a presença de diversas ciências ao longo da história da poesia portuguesa, desde Luís de Camões, até aos dias de hoje. Contrariamente ao que está generalizado, a ciência está bem presente na melhor poesia portuguesa. Veremos que é através do texto poético que toda a dimensão humana do método científico se explicita.


Anabela Gomes
Departamento de Engenharia Informática e Sistemas, ISEC
“Que competências deviam ser adquiridas no Ensino Superior?
Qual o papel das unidades curriculares de Física e Matemática neste percurso?”


Com base na investigação iniciada há uns anos em Computer Science Education será feita uma pequena incursão referente às causas do insucesso verificado em muitas unidades curriculares dos cursos das engenharias. A intervenção incidirá em alguns aspetos referentes à Educação em Engenharia e será abordada em 3 vertentes: os Estudantes, os Professores e o Currículo.
Estarão os alunos equipados com as competências necessárias ao séc. XXI e utilizarão métodos de estudo adequados às exigências das engenharias?
Terão os professores condições para preparar os alunos com as competências necessárias e competir com as tão fascinantes possibilidades que as tecnologias proporcionam?
Estará o currículo preparado para proporcionar uma pedagogia adequada às exigências das engenharias e que respondam às expetativas dos alunos?
Estas serão algumas das questões lançadas de forma a propiciar uma reflexão que contribua para um conjunto de orientações, que não apenas sejam um contributo para a supressão de dificuldades e redução do insucesso dos estudantes, mas que lhes permitam transferir o conhecimento para utilizações e adaptações noutras unidades curriculares e no futuro profissional.


Luis Roseiro
Departamento de Enegenharia Mecânica, ISEC
“Que competências deviam ser adquiridas no Ensino Superior?
Qual o papel das unidades curriculares de Física e Matemática neste percurso?”


Diz-nos a história que a história da civilização é a história da engenharia. De facto, as civilizações consideradas como mais desenvolvidas são-no em regra pelas suas conquistas neste domínio do conhecimento e desenvolvimento. E foi assim ao longo dos tempos, veja-se o testamento deixado nas cidades e pirâmides Maias, Incas e Aztecas, a acrópole de Atenas, a grande muralha da China, entre muitos outros exemplos. O homem começou a ser engenheiro quando se atreveu a deixar de ser quadrúpede, estendendo o cérebro a dois dos seus membros, a partir daí superiores e fundamentais na arte de fazer e saber fazer.
A engenharia assume primordial importância no contexto das sociedades e do seu desenvolvimento económico e social. S. E. Lindsay (1920) definiu engenharia como a “aplicação segura e económica das leis científicas que regem os materiais e as forças da natureza, através da concepção, organização e construção, para o benefício geral da Humanidade”.
Um aluno de engenharia deve saber aplicar em consciência a ciência e tecnologia que aprende ao longo da formação académica. Para se tornar eficaz, esta aprendizagem deve passar por atividades de contacto e manipulação das tecnologias, o que pode ser proporcionado através de aulas laboratoriais. Além do contacto prático com conceitos apreendidos em contexto teórico, a realização de trabalhos laboratoriais permite aos alunos a aquisição de várias competências complementares importantes para a sua aprendizagem. Com a (r)evolução tecnológica a que temos vindo a assistir, onde a criatividade é um pilar de competitividade, há uma reflexão que devemos fazer: estarão os nossos laboratórios preparados para a implementação de trabalhos e metodologias de ensino adequadas à evolução tecnológica?
Uma das componentes importantes no ensino da engenharia passa pelo desenvolvimento de trabalhos de projeto, que pretendem enquadrar o aluno em condições de implementação dos conhecimentos adquiridos e experimentar a sua criatividade. Se estes trabalhos de projeto forem desenvolvidos com um enquadramento multidisciplinar, as competências que o aluno adquire garantem seguramente uma preparação mais eficaz. Além disso, se estes trabalhos envolverem uma ligação com o exterior, e se estiverem enquadrados em situações de contexto real, com experiências colaborativas, a motivação pelo seu envolvimento num projeto que será materializado será outro dos aspetos relevantes a considerar.
Estas são algumas das questões de suporte a uma reflexão de envolvimento dos alunos num contexto de aprendizagem em que a execução de projetos e trabalhos de laboratório tenham uma ligação ao exterior.


José Pedro Amaro
Departamento de Engenharia Electrotécnica, ISEC
“Que competências deviam ser adquiridas no Ensino Superior?
Qual o papel das unidades curriculares de Física e Matemática neste percurso?”


Os docentes dos cursos de engenharia, que eram inicialmente profissionais com uma sólida formação e prática industrial, têm evoluído lentamente para professores em tempo integral, com pouca ou nenhuma ligação com o ambiente industrial.
Em contraste, a maioria dos estudantes é inevitavelmente colocada em ambiente industrial, que pode exigir competências diferentes daquelas que são efetivamente obtidas na formação académica.
Esta falta de ligação entre o ambiente das instituições de ensino superior e as necessidades da indústria, empurra as entidades empresariais para programas internos de treino e formação. Neste contexto, é possível considerar um conjunto de iniciativas que pretendem colmatar as falhas nos conteúdos formativos das escolas de ensino superior.
No ISEC foi proposto para funcionar um mestrado em Sistemas Embebidos (Embedded Systems), definido de forma a contribuir para colmatar as falhas de formação prática e aplicada na área concreta dos Sistemas Eletrónicos e de Computadores. Este curso propõe a utilização de metodologias de ensino orientado a projeto.
Outra proposta possível é consubstanciada no curso de pós-graduação em Programação de Sistemas Embebidos Apostar em TI. O programa Apostar em TI é promovido pelo ISEC em parceria com a Critical Software.
Em ambos os casos são propostas metodologias de ensino que não se baseiam em aulas tradicionais, mas antes em projetos e num acompanhamento próximo da evolução dos alunos.
De que forma se poderão integrar estes conceitos e metodologias de ensino nas estruturas tradicionais dos cursos? Quais são as mais-valias possíveis para alunos e docentes? De que forma se podem integrar com as necessárias matérias teóricas?

Comissão organizadora

Nome Ext. E-mail
Cristina Caridade - DFM/GDI 3908 caridade@isec.pt
Deolinda Rasteiro - DFM/GDI 3909 dml@isec.pt
Milton Macedo - DFM/GDI 3912 mpmacedo@isec.pt
M.ª Emília Bigotte - DFM/GDI 3903 ebigotte@isec.pt
Patricia Santos - DFM/GDI 3910 patricia@isec.pt
Susete Fetal - DFM/GDI 3915 susete@isec.pt